O senador Sérgio Moro (União-PR) avaliou o próprio desempenho como articulador político em meio às divisões internas do partido dele no Estado, e falou sobre a expectativa em torno de um candidato do grupo do governador Ratinho Júnior (PSD-PR) para as eleições de 2026.
Em entrevista para a Rádio Jovem Pan News e para esta coluna, nesta sexta-feira (5), Moro considerou que “divergências políticas são normais” e que apesar de buscar uma construção dentro da própria sigla e da federação com o partido Progressistas (PP) vai respeitar o desejo daqueles que tiverem planos individuais.
Moro como articulador na política
Sérgio Moro acaba de receber o comando do partido União Brasil no Paraná, após disputa interna com o então presidente, o deputado federal, Felipe Francischini. Alavancado por pesquisas de intenções de voto, ele começa a pavimentar a candidatura ao Governo do Paraná em 2026. No entanto, apesar de ter assegurado o comando partidário, há uma parcela de deputados e nomes do União Brasil que já afirmou publicamente preferir compor com o grupo político do governador Ratinho Júnior (PSD) nas próximas eleições. Perguntado sobre um possível racha, ele afirmou que vai buscar diálogo e construção com deputados do PP e do União Brasil, mas que “ninguém será obrigado a nada”.
Confira o vídeo:
Ratinho Júnior em 2026
Durante a entrevista, Moro que frisou ser apenas um pré-candidato, disse que as conversas para a definição do comando da federação entre União Brasil e PP estão em andamento. Ele ainda avaliou o cenário eleitoral do PSD, partido de Ratinho Júnior. Para o senador, o governador não aparenta pressa para tratar da sucessão estadual:
“Vai ter sucessor? Não vai ter sucessor? O que vai fazer? O que me parece é que ele quer jogar esta decisão para mais adiante. (…) Enquanto isso a gente vai seguindo o nosso próprio caminho”.
Bolsonaro, STF e Tagliaferro
Moro também comentou denúncias feitas ao Senado por Eduardo Tagliaferro, o ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). O senador avaliou como desproporcionais medidas contra empresários que eram parte de um grupo de WhatsApp por comentários feitos sobre os rumos do país e declarou não concordar com ataques e ofensas ao STF, além de alegar uma impressão de que o julgamento contra Bolsonaro e aliados já estaria comprometido: “Vários desses assuntos estão sendo tratados com fígado”, disparou.
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O post “Eu sou o presidente do União Brasil” diz Moro sobre racha no partido apareceu primeiro em Ric.com.br.