
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a conta de luz seguirá com a alíquota mais cara no mês de setembro em todo o Brasil. Isso porque a bandeira tarifária seguirá na vermelha 2. Assim, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o usuário pagará um valor extra de R$ 7,87. Em junho e julho esse índice estava em R$ 4,463.
““As atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica. Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro”, pontuou a Aneel em nota.
Esse é o terceiro aumento nas bandeiras tarifárias promovido pela Aneel nos últimos meses. Em maio, a Agência interrompeu um período de cinco meses consecutivos de bandeira verde e alterou o status para amarela. Na época, a justificativa foi a transição do período chuvoso para o período seco do ano, e as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
O que são as bandeiras tarifárias da conta de luz e por que elas deixam a tarifa mais cara?
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Aneel e refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica.
Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a tarifa é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta de luz fica mais cara por sofrer acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
*com informações da Agência Brasil
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