
Os supostos empresários com suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), maior cartel de drogas da América Latina, usavavam codinomes de políticos brasileiros e internacionais. Segundo documento do Ministério Público Federal (MPF) obtido em primeira mão, apontam que Bolsonaro, Lula, Ciro e Obama eram os apelidos dos chefes do esquema criminoso do PCC em Curitiba.
O relatório aponta que Roberto Augusto Lema da Silva era chamado de Bolsonaro e mantinha a maior participação na DUVALE Distribuidora, empresa central na lavagem de dinheiro para o grupo criminoso. As investigações afirmam que ele tinha 65% dos ativos da companhia.
Já Mohamad Hussein Mourad era identificado como Lula, e mantinha 15% de participação. Ele também respondia pelos codinomes Primo e João. Mesmo tendo menor participação na DUVALE Distribuidora, Mohamad, segundo os investigadores, era o grande comandante de todo o esquema.
Já Celso Leite Soares tinha 10% de participação e era conhecido como Ciro, enquanto Daniel Dias Lopes era chamado de Obama e também mantinha 10% de participação.
Os dados estão disponíveis no documento do MPF, e expostos na página 30.
O esquema do PCC em Curitiba
Conforme levantado em primeira mão, os postos de combustíveis eram usados como fachada para escoar o dinheiro do tráfico internacional de drogas.
Em seguida, o dinheiro arrecadado era “branqueado” com emissão de notas frias, depósitos fracionados, transferências cruzadas entre empresas de fachada. Uma estrutura criada para dificultar o rastreamento dos crimes usando negocios limpos para lavar dinheiro sujo.
O PCC mantinha uma espécie de “banco” em Curitiba.
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O post Bolsonaro, Lula, Ciro e Obama: envolvidos com PCC em Curitiba usavam codinomes de políticos apareceu primeiro em Ric.com.br.